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sexta-feira, 2 de julho de 2010

Disse que me disse - Julifest Itabirito




O Julifest é uma festa local que completa 20 anos em 2010. Começou como um pequeno evento em frente à prefeitura, mas cresceu e passou a ser realizada em espaços cada vez mais amplos. Com esse crescimento, as barraquinhas do comércio deram lugar a "casinhas" feitas de material simples, como barro, bamboo, palha, tijolo, madeira...





Esses exemplos de arquitetura efêmera ajudaram a festa a criar uma identidade e, logo, se tornar uma tradição local.






A igrejinha, até então única edificação que permite interação total dos participantes, serve a outros propósitos distintos dos tradicionais em espaço semelhante, já que é temporária e não é vista como um templo real. Nela, as pessoas entram para descansar, sentar para bater um papo ou algo assim.



A próxima Julifest acontecerá nos dias 8, 9, 10, 11 de julho.

Enchentes: Previnir é melhor que remediar - Revista Manuelzão 48

A várzea dos rios é geralmente ocupada sem autorização legal. Quando chega a época da cheia, inundações seguidas de tragédias são consequências certas. Nesse momento coloca-se a culpa dos acontecidos no governo, o qual certamente não é inocente. Ele deveria garantir que as áreas de risco não fossem ocupadas, o que nem sempre faz. Entretanto, quando tenta desocupar essas regiões enfrenta alta resistência de pessoas que pensam em medidas de interferência no rio como solução.


Tais medidas geram agravamentos da situação, mas aquelas que respeitam o curso d'água e buscam soluções através de seu entendimento tendem a gerar resultados positivos. A implantação de um sistema de monitoramento da bacia. Assim, a comunicação pode reduzir os efeitos do problema de ocupação irregular de margem de rios.

Para reduzir o problema de maneira realmente satisfatória, entretanto, o planejamento urbano deve levar tal fator em consideração

RECEITAS - COMO OCUPAR UMA VAGA DE CARRO



Intervenção da turma

(mobiliário)

- 2 portas dianteiras
- 1 porta traseira
- 1 capô
- 5 pneus
- 4 rodas
- 1 volante
- 2 para-choques
- 4 tapetes
- 4 bancos de carro

(churrasco)

- 3kg de picanha
- 3kg de alcatra
- 4kg de asa de frango
- 3kg de linguiça tropeira
- 9kg de carvão vegetal
- sal grosso
- 4 espetos
- cerveja e refrigerante a gosto




1) 3 pneus empilhados funcionam como um compartimento para gelo e bebidas que deve ser colocado na parte traseira do "carro".


2) Protegidos pela porta traseira estão os mantimentos.



3) Os quatro bancos são colocados em torno da mesa composta pelo capô apoiado sobre 2 pneus empilhados.



4) O volante serve de arranjo de flores (artificiais).




5) A churrasqueira? As 2 portas dianteiras são colocadas uma em frente à outra e se transformam numa excelente churrasqueira com os apoios necessários para os espetos e a distância perfeita entre a carne e o carvão, armazenado nas 4 rodas adaptadas.



6) Para-choque traseiro e dianteiro colocados nas respectivas posições.


Agora é só aproveitar o churrasco e lógico, não se esqueça de convidar os amigos...


Bom churrasco!!!

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Casa Sketch Up

Modelo do Radamés - Sketch Up

Perspectiva:




Planta






Vista Frontal




Vista dos Fundos



Corte Frontal



Corte Lateral

Resenha - Intervenção+Livros

Segundo mostrado no livro "Morte e Vida de Grandes Cidades", as metrópoles americanas começaram a enfrentar problemas diferentes dos previamente existentes quando os planejamentos urbanos começaram a ser executados. A autora, Jane Jacobs, jornalista e esposa de arquiteto,desenvolve seu raciocínio mostrando a importância das calçadas em áreas urbanas. Em suma, a presença de pessoas nos passeios gera maior segurança para determinada região, já que elas geram uma vigilância constante. Nesse contexto, um fator importante para se obter tal situação é a presença do comercio, o qual tem se distanciado cada vez mais devido ao crescimento das redes de shopping centers. Sem atrativo, a rua fica mais vazia e, logo, perigosa. No caso de bairros com alta densidade populacional, isso diminui o contato entre os vizinhos, logo eles passam a ser estranhos entre si, o que enfraquece a segurança. Afinal, se os moradores não se conhecem, não reconhecem forasteiros, dos quais alguns podem representar ameaça.




Considerando a importância da interação entre vizinhos, há recursos arquitetônicos os quais podem ajudar as calçadas a ficarem mais visíveis e seguras para os residentes. No livro "Lições de Arquitetura", Herman Hertzberger propõe alguns métodos possíveis.
Por exemplo, no caso da divisa da sacada de dois apartamentos em um mesmo prédio. Uma boa parte da divisa é feita com uma parede envidraçada. Um trecho próximo ao parepeito mantém o nível do mesmo, de moda a possibilitar contato sem obrigá-lo a acontecer. Outro aspecto que pode contribuir é a integração entre exterior e interior. Pois, se as pessoas se sentirem responsáveis também pela rua onde moram, haverá cuidado com ela e o ambiente torna-se mais agradável e seguro por consequência.


Assim, ao contrário do que habita o imaginário da população tanto nas cidades americanas quanto nas brasileiras, parques públicos podem não ser as soluções mais óbvias e eficazes para gerar qualidade de vida em áreas Urbanas. Como percebido na execução do trabalho de intervenção nas vagas de carro, os moradores não possuem relação intima com a rua na qual moram. Em todas, talvez a maioria, das regiões densamente habitadas de Belo Horizonte a situação seria a mesma. Os único incomodados seriam os motoristas, pois eles enxergam a rua de maneira possessiva.


A proposta de dar uma cara diferente às vias públicas é válida, mas o objetivo principal, no contexto atual, é praticamente inatingível. Enquanto a indústria automotiva tiver a força que tem, a rua continuará pertencendo a motos e carros, já que os verdadeiros "donos" da rua a cedem gentilmente a veículos. Esses, por outro lado, as jogam para os shoppings e parques públicos

domingo, 27 de junho de 2010

Disse que me disse - tendências da arquitetura no século XXI

Fala-se muito em sustentabilidade e menor impacto ambiental. Mas , por enquanto, pouco se faz para atingir esse resultado. É preciso, portanto, considerar novas possibilidades de uso do lixo. Nesse contexto, levemos em conta exemplos de cidadãos que já contribuiram:

Um senhor de uma cidade do interior de Goiás construiu um edifício utilizando lixo e pneus que não poderiam ser reciclados para a mesma função.

http://www.youtube.com/watch?v=CU66gEFNqgg



Uma senhora de Araguari - MG construiu uma piscina utilizando garrafas pet que poluiam o ambiente onde ela vive.


http://www.youtube.com/watch?v=X7KFTBzQtqA


Mais que uma tendência dos tempos atuais, é uma necessidade otimizar o uso de recursos materiais. Exemplos como os dois citados nesta postagem mostram que a sustentabilidade pode sair do discurso para a prática tanto em detalhes de uma construção quanto em seu conjunto por inteiro.